O TikTok disse nesta sexta-feira (17) que desativaria o acesso de mais de 170 milhões de americanos ao aplicativo neste domingo (17), a menos que o governo do presidente Joe Biden aja com urgência para garantir à empresa que ela não será punida por violar os termos de sua proibição iminente.
No início do dia, a Suprema Corte dos EUA permitiu que a proibição fosse mantida. Biden assinou o projeto de lei em abril, que foi aprovado com forte apoio bipartidário no Congresso.
A lei exige que o TikTok venda para compradores americanos até este domingo ou enfrente uma proibição nos Estados Unidos
Mas o governo Biden sinalizou que deixaria a medida em vigor para o presidente eleito Donald Trump, que tomará posse nesta segunda-feira (20), e o TikTok disse que isso não era suficiente.
“As declarações emitidas hoje pela Casa Branca de Biden e pelo Departamento de Justiça não conseguiram fornecer a clareza e a garantia necessárias aos provedores de serviços que são essenciais para manter a disponibilidade do TikTok para mais de 170 milhões de americanos”, disse a empresa em um comunicado.
“A menos que a Administração Biden forneça imediatamente uma declaração definitiva para satisfazer os provedores de serviços mais críticos, garantindo a não aplicação, infelizmente o TikTok será forçado a ficar inativo em 19 de janeiro”, acrescentou a declaração.
Trump sugeriu – mas não declarou abertamente – que não aplicará a proibição.
Ele pediu à Suprema Corte que suspendesse o projeto de lei para que seu novo governo pudesse fechar um acordo para vender o TikTok a compradores americanos. Mas a Suprema Corte rejeitou um recurso dos proprietários do aplicativo que alegavam que a proibição violava a Primeira Emenda da Constituição dos EUA, permitindo que a proibição ocorresse.
O TikTok pode se desativar neste domingo nos EUA, apenas para reativar mais tarde se Trump der as garantias de que ele ficará impune por violar a proibição.
Fonte: www.cnnbrasil.com.br