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Trump assina ordem que elimina programa de diversidade nas forças armadas

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma série de ordens executivas nesta segunda-feira (27) que removem programas de diversidade, equidade e inclusão das forças armadas e reintegram tropas que foram expulsas por recusar vacinas contra a Covid-19 durante a pandemia.

Trump assinou as ordens executivas enquanto voava de volta de Miami para Washington D.C.

Uma das ordens executivas assinadas por Trump foi intitulada: eliminando o “radicalismo de gênero nas forças armadas”. O termo parecia ser uma referência às tropas transgênero no Exército, mas um texto da ordem não estava imediatamente disponível.

Durante seu primeiro mandato, Trump anunciou que proibiria tropas transgênero de servir nas forças armadas. Ele não cumpriu totalmente essa proibição – sua administração congelou o recrutamento, mas permitiu que os militares em serviço permanecesse.

Biden anulou a decisão quando assumiu o cargo em 2021.

Cerca de 1,3 milhão de militares ativos servem nas forças armadas, segundo dados do Departamento de Defesa.

Enquanto os defensores dos direitos transgêneros dizem que há cerca de 15.000 militares transgêneros, as autoridades afirmam que o número está na casa dos milhares.

Quando Trump anunciou sua primeira proibição em 2017, ele disse que os militares precisavam se concentrar em “vitória decisiva e esmagadora” sem serem sobrecarregados pelos “tremendos custos médicos e interrupção” de ter pessoas transgênero.

A Força Aérea disse no domingo (26) que retomará a instrução de estagiários usando um vídeo sobre os primeiros aviadores negros nas forças armadas dos EUA, conhecidos como Tuskegee Airmen, que passou pela revisão para garantir a conformidade com a proibição de Trump às iniciativas de inclusão.

Milhares de militares foram removidos do exército depois que o Pentágono tornou a vacina contra a Covid-19 obrigatória em 2021.

Defesa de mísseis para os EUA

Trump também assinou uma ordem executiva que “determinou um processo para desenvolver um “American Iron Dome“.

O sistema de defesa aérea Iron Dome de curto alcance foi construído pela Rafael Advanced Defense Systems de Israel com o apoio dos EUA para interceptar foguetes disparados pelo Hamas em Gaza em direção a Israel.

Cada unidade rebocada por caminhão dispara mísseis guiados por radar para explodir ameaças de curto alcance, como foguetes, morteiros e drones no ar.

O sistema determina se um foguete está a caminho de atingir uma área povoada. Caso contrário, o foguete é ignorado e pode pousar sem causar danos.

Qualquer esforço desse tipo levaria anos para ser implementado nos Estados Unidos.

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

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