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Trump diz que “coisas acontecerão“ se Rússia não parar ataques à Ucrânia

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quinta-feira (24) que “não estava satisfeito” com o presidente russo Vladimir Putin após a Rússia lançar seu ataque mais mortal contra Kiev em meses.

“Não gostei da noite passada — não fiquei satisfeito com isso, e estávamos no meio de uma conversa de paz, e mísseis foram disparados“, afirmou Trump no Salão Oval em resposta a uma pergunta da CNN sobre o que ele quis dizer após postar “Vladimir, PARE!” em uma publicação no Truth Social.

O presidente se recusou a dizer se está considerando sanções adicionais à Rússia caso os ataques não parem, dizendo aos repórteres: “Prefiro responder a essa pergunta em uma semana”.

“Quero ver se conseguimos chegar a um acordo. Não há motivo para responder agora, mas não ficarei satisfeito”, acrescentou. “Deixe-me colocar desta forma — coisas, coisas vão acontecer.”

Pressionado sobre se a Ucrânia teria que ceder algum território à Rússia para garantir um cessar-fogo, Trump se manteve vago, dizendo: “Depende do território”.

“Faremos o melhor que pudermos, mas eles perderam muito território”, disse o presidente, observando que a Rússia tomou o controle da Crimeia sob o ex-presidente Barack Obama. “Eles dizem: ‘Bem, você consegue recuperá-lo?’ Acho que isso vai ser algo muito difícil de fazer”, acrescentou.

Enquanto tenta encerrar a guerra de três anos, o governo americano propôs reconhecer o controle russo da Crimeia, disseram autoridades familiarizadas com os detalhes à CNN.

Tal medida reverteria uma década de política americana e poderia perturbar o consenso amplamente difundido após a Segunda Guerra Mundial de que as fronteiras internacionais não deveriam ser alteradas à força.

Ainda assim, Trump insistiu nesta quinta-feira que os EUA estão “colocando muita pressão” sobre Putin para negociar um acordo.

“Estamos colocando muita pressão sobre a Rússia, e a Rússia sabe disso, e algumas pessoas próximas a ela sabem, ou [Putin] não estaria falando agora”, afirmou.

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

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