A candidata de esquerda Luisa González enfrentará o candidato à reeleição Daniel Noboa mais uma vez no segundo turno das eleições presidenciais no Equador, após perder a disputa em 2023 para o atual presidente.
González, candidata do Movimento Revolução Cidadã, liderado pelo ex-presidente Rafael Correa, foi anteriormente deputada pelo mesmo partido. Ela trabalhou com o então presidente como Secretária Nacional de Administração Pública e Secretária Geral da Presidência da República. Por isso, é considerada a candidata de Correa.
Em seu plano de governo, ela elogia o ex-presidente Correa e afirma que este é um “momento crítico” na história. Estas são as principais propostas de González:
Restabelecer o Ministério da Justiça
A candidata propõe restaurar o Ministério Coordenador de Segurança e o Ministério da Justiça, Direitos Humanos e Culto, bem como reestruturar os Ministérios do Interior e do Governo. Ele quer limpar as forças públicas e promover uma “reinstitucionalização” do país por meio de um processo “constituinte participativo”.
Maior controle estatal da energia
González quer abordar a transição energética e a sustentabilidade ambiental. Também propõe a restauração da gestão pública das usinas hidrelétricas, várias das quais foram construídas durante o governo Correa e designadas no plano como um setor estratégico do Estado.
Economia pós-petróleo
Considerando que quase 30% das exportações do Equador são de petróleo, González propõe uma economia que estimule a produção em outros setores. Seu plano indica uma transição com incentivos para setores de valor agregado.
Educação e saúde gratuitas, universais e de qualidade
González propõe democratizar o acesso à educação e garantir o direito à educação pública, gratuita e de qualidade em todos os níveis. Na área da saúde, apoia a consolidação do Sistema Único de Saúde e a inclusão de unidades de saúde privadas como prestadoras de serviços médicos através do Estado e num sistema único de saúde.
Empoderamento, inclusão e direitos
Seu plano enfatiza a “igualdade fundamental entre homens e mulheres” e, entre outros pontos, propõe promover a igualdade de gênero, implementar um plano de combate à violência e à discriminação e apoiar a educação sexual abrangente.
Fonte: www.cnnbrasil.com.br
