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Veja os principais desafios de prefeitos que tomam posse nesta quarta (1º)

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Analistas da CNN comentaram sobre os desafios dos prefeitos de algumas das principais capitais do país para o mandato que se inicia nesta quarta-feira (1º).

Entre os casos, estão prováveis disputas nas eleições gerais de 2026, problemas nas economias da cidade e temas como saúde, mobilidade urbana e enchentes, por exemplo.

Veja as análises:

Nunes peça-chave em 2026

Para Clarissa Oliveira, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) saiu validado das urnas na eleição de 2024 após quase quatro anos no comando da cidade de São Paulo.

Em sua opinião, o prefeito deixou, no passado, os tempos em que era um ilustre desconhecido dos eleitores, uma espécie de executor para continuidade da gestão Bruno Covas (PSDB).

Ele entrará neste ano com a missão de no jogo politico nacional poder construir um novo projeto voltado à direita na próxima disputa presidencial em 2026.

Nunes e Tarcísio

Pedro Venceslau diz que Nunes começará seu novo mandato com o apoio incondicional do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e entrará com uma peça-chave do projeto político dele, seja qual for.

Se disputar a reeleição, como tem dito ser seu plano, Tarcísio deve contar com Nunes para articular na disputa estadual a mesma ampla coalizão partidária que garantiu sua reeleição na capital.

Caso o cenário político nacional empurre o governador para uma disputa presidencial (que ele a princípio gostaria de evitar), Nunes também pode cumprir um papel importante.

Nesse caso, o prefeito representaria um obstáculo em um eventual plano de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de colocar o MDB como parceiro preferencial em uma eventual coligação, inclusive com a prerrogativa de indicar o candidato a vice.

Ano-chave para Paes

Pedro Duran diz que o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), entrará em um ano-chave em 2025.

Isso aconteceria caso ele deixe a prefeitura no primeiro trimestre de 2026 para uma eventual disputa ao governo do estado.

Sendo assim, Paes teria que garantir seus cartões de visita eleitorais ainda neste ano.

Desafios para Fuad

Victor Irajá diz que o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), terá uma série de desafios para enfrentar pelos próximos quatro anos.

De acordo com o analista, o prefeito terá em seu novo mandato a oportunidade de reescrever sua história com a Câmara Municipal, com quem tem relação conturbada desde 2022, quando assumiu o Executivo.

Ele também terá que enfrentar os principais problemas da cidade elencados pela população, como o transporte público, a saúde e a segurança pública.

Melo e o temor de novas enchentes

Luísa Martins diz que o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), iniciará seu novo mandato sob receio de que novas enchentes atinjam a capital gaúcha ainda no primeiro semestre – e isso acabe aumentando, já na largada, os índices de rejeição.

Para a analista, ele corre contra o tempo para terminar obras emergenciais visando a ampliação do sistema de prevenção contra cheias, antes que as chuvas voltem à capital gaúcha, o que costuma ocorrer entre os meses de abril e maio.

Em 20 de dezembro, um dia antes de Brasília se esvaziar para o recesso, Melo esteve na capital federal. Ele assinou financiamentos internacionais envolvendo projetos para drenagem urbana e melhorias em casas de bombas. Não há prazo para a conclusão dessas obras.

A Belém além da COP30 para Normando

Isabel Mega diz que o prefeito eleito de Belém, Igor Normando (MDB), terá o desafio de transformar a cidade para além da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30).

O evento, previsto em novembro, traz consigo a benesse de investimentos federais e estaduais para dar conta das delegações dos 195 países.

Ao mesmo tempo, carrega o desafio de estar impecável a ponto de deixar um legado para Belém.

Mabel assume uma Goiânia sem dinheiro

Larissa Rodrigues diz que o prefeito eleito de Goiânia, Sandro Mabel (União), assume uma cidade que enfrenta graves problemas financeiros, além de crises na saúde e mobilidade urbana.

O novo prefeito terá, de imediato, o desafio de reerguer a saúde, setor que, no último mês, passou por uma intervenção estadual.

O cálculo de Mabel é que a capital goiana acumula dívidas na área da saúde e com fornecedores da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) — responsável pela limpeza da cidade — que ultrapassam R$ 1,5 bilhão.

Desafios em Curitiba para Pimentel

Renata Varandas diz que o prefeito eleito de Curitiba, Eduardo Pimentel (PSD), começará seu mandato com o desafio de manter Curitiba como referência em qualidade de vida e inovação urbana.

Para Varandas, a gestão de Pimentel tende a dar continuidade ao atual governo, comandado por Rafael Greca, também do PSD.

O novo prefeito assume a cidade com essa missão de manter uma estabilidade financeira na capital paranaense.

Leitão e o alinhamento com petistas

Caio Junqueira diz que o prefeito eleito de Fortaleza, Evandro Leitão (PT), aposta no alinhamento com os também governos petistas estadual e federal, para superar aqueles que considera os maiores e mais imediatos desafios na capital cearense: o déficit habitacional e a limpeza urbana.

A cidade ainda enfrenta outros problemas, como a saúde.

Leitão também terá um desafio positivo: a missão de manter Fortaleza no topo do ranking das capitais do Nordeste.

Almeida sonha em ser governador

Basília Rodrigues diz que o segundo mandato do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), será marcado por disputas entre dois grupos políticos adversários que, ao mesmo tempo, se retroalimentam no poder do estado. Todos os movimentos já miram 2026.

Para a analista, o prefeito, que sonha em ser governador, equilibra-se na linha tênue entre dois grupos rivais para assegurar verbas federais e apoio institucional local, essenciais para viabilizar projetos prioritários da capital, especialmente nas áreas de saúde, segurança e educação.

Mandato de Campos deve durar 15 meses

Jussara Soares diz que o novo mandato do prefeito do Recife, João Campos (PSB), tem tudo para durar apenas um ano e três meses.

Embora desconverse quando questionado sobre 2026, a candidatura ao governo de Pernambuco já foi colocada no roteiro para o jovem político.

Segundo a analista, o desafio do prefeito é justamente usar os cerca de 15 meses desse segundo mandato para se credenciar à disputa contra a governadora Raquel Lyra, que deve trocar o PSDB pelo PSD e tem buscado se aproximar do governo Lula.

Recorde de aprovação de Reis

Julliana Lopes diz que o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), conquistou em 2024 um feito desejado por muito candidatos à reeleição em todo o país.

Além da continuidade no cargo conquistada com margem ampla já no primeiro turno, o integrante do União Brasil chega em 2025 com aprovação positiva de mais de 70%.

Os números das urnas — e das pesquisas de avaliação da gestão — são comemorados pelo grupo político de Reis, chefiado pelo ex-prefeito ACM Neto. Para lideranças baianas do centrão, não há dúvidas de que o desempenho do prefeito o credencia para voos mais audaciosos em 2026.

PSD é o partido com maior taxa de sucesso na eleição para prefeituras

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

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