Um submarino da empresa Sindbad naufragou nesta quinta-feira (27) no Mar Vermelho, na costa do Egito. Ao menos seis turistas russos morreram e outras 39 pessoas foram resgatadas.
Imagens de arquivo de 2022 mostram turistas em um dos submarinos da companhia no resort egípcio de Hurghada, no Mar Vermelho.
A Reuters conseguiu verificar a localização pelo formato e cor da plataforma de embarque vista no vídeo, que correspondia às imagens de arquivo do local. A fonte também confirmou a data e o local para a Reuters.
A embarcação foi identificada como um submarino Sindbad pelo formato, cor e janelas vistas no vídeo, que correspondiam às imagens de arquivo do barco.
O acidente ocorreu às 10h da manhã, horário local, quando o submarino “caiu a uma distância de 1 km da costa”, segundo a embaixada.
A embarcação possibilita aos passageiros ver os corais e a vida marinha do Mar Vermelho, e era capaz de mergulhar a uma profundidade de 25 metros, de acordo com o site da empresa.
Esse submarino é muito diferente em relação ao submersível Titan, que durante uma expedição para os destroços do Titanic em junho de 2023.
“Anos de experiência”
A operadora do submarino tem uma equipe de especialistas com “anos de experiência”, de acordo com seu site. Ela destaca que seus submarinos foram “projetados na Finlândia para sustentar pressão subaquática de até 75 metros, garantindo segurança e confiabilidade”.
A companhia ressalta que, em casos de emergência, “máscaras de oxigênio estão localizadas acima e coletes salva-vidas sob os assentos”.
A Sindbad Submarines informou que tem dois “submarinos recreativos” em sua frota, cada um dos quais pode transportar 44 passageiros e dois pilotos com uma “janela de visualização redonda considerável” para cada passageiro.
A embarcação pode atingir uma profundidade de 25 metros abaixo do nível do mar por 40 minutos, permitindo que os passageiros explorem “500 metros de recife de coral e seus habitantes marinhos”.
A “espaçosa cabine com ar condicionado” também é dita como tendo “assentos confortáveis e monitores de TV pessoais”.
*com informações da Reuters
Fonte: www.cnnbrasil.com.br
