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FUNAFRO COMEMORA 5 ANOS DE ATIVIDADE FORTALECENDO O EMPREENDEDORISMO NEGRO NO BRASIL

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Com mais de 2,5 mil empreendedores negros capacitados, entidade aposta na importância das ferramentas de tecnologia para a expansão de suas atividades por meio de podcast e aplicativo que vai conectar profissionais negros a empresas, além da geração de negócios entre os afroempresários e afroempreendedores.

Criada com a finalidade de fortalecer o afroempreendedorismo, de orientar, de transformar para empreender, de capacitar as pessoas negras empresárias e as que queiram ser empreendedoras, a FUNAFRO – Fundação Instituto de Negócios e Afroeempreendedores – completa cinco anos de atividade amanhã, 20 de maio, com resultados positivos.

A FUNAFRO, instituição sem fins lucrativos e com sede na cidade de São Paulo, foi criada por um grupo de especialistas em gestão corporativa e governança empresarial com mais de 30 anos de experiência no mercado, e oferece ferramentas de gestão empresarial, para o desenvolvimento do plano de negócios e treinamento em gestão empresarial: Administração, Finanças, Marketing, Inovação Tecnológica, Recursos Humanos, Planejamento Estratégico e Autoestima – entre outras ferramentas, com um diferencial que se destaca do mercado: o processo de transferência de conhecimento é feito com 70% de atividades de forma prática e 30% de teoria, com número reduzido de participantes em no máximo 25 pessoas.

O foco principal da FUNAFRO está na qualidade e não somente na quantidade de pessoas capacitadas, para que de fato, façam a diferença neste mercado do mundo dos negócios, cada vez mais competitivo e tenham os seus negócios desenvolvidos de forma sustentável.

Desde sua fundação, em 2020, em plena pandemia da Covid-19, já capacitou e orientou presencial e remotamente, cerca de 2.500 pessoas em temas de gestão e comportamento empreendedor e tem em sua base um total 3.400 empreendedores (as) negros (as) cadastrados.

A presidente da FUNAFRO, Marilene Lima, destaca que ao analisarem as crescentes estatísticas de mortalidade dos afronegócios e a alta do desemprego, que guarda relação com o racismo institucional, “optamos por levar ao empresariado negro em seus diversos níveis de maturidade, em especial os que vivem nas periferias, orientação e capacitação de primeira linha. Porque quando fortalecemos um afroempreendedor, ajudamos a combater as desigualdades. Para isso é preciso empreender com planejamento, inovação e segurança, sabendo que o ambiente empresarial é competitivo e os riscos que corremos devem ser calculados, utilizando as ferramentas de gestão. Para ocupar espaços de poder é preciso estar preparado”, afirmou.

Para os próximos anos, a entidade quer expandir sua atuação e para isso está investindo na atuação virtual. No último dia 15 de abril, lançou podcast Negrócios entrevistando profissionais negros e não negros para falar sobre os mais variados temas de interesse do afroempreendedor: “O Mundo dos DJs”; “O Mercado de Lace” (perucas/megahair); “Compliance para o Terceiro Setor”; “Juventude e o Mercado de Trabalho”, “Orientação Acadêmica de Pessoas Pretas”, entre outros.
E está em fase de pilotagem o Aplicativo de Profissionais Negros, um catálogo digital que vai trazer informações de profissionais negros de várias especialidades de todo Brasil, com foco para os afroeempreendedores e conectá-los com os interessados em acessar estes serviços.

Ainda no propósito de gerar conexões de negócios, a entidade vai retomar o Café Networking, ação presencial, que tem como foco aproximar os empresários (as), empreendedores (as) negros, promovendo a troca de experiência, compartilhando ideias, saberes que agreguem valor aos participantes e fortaleçam seus negócios.

Elevar o patamar do afroempreendedorismo no Brasil é um dos pontos salientados pelo diretor de novos negócios da FUNAFRO, Joaquim Xavier. “A FUNAFRO Brasil é o ponto de encontro para todos os afroempreendedores do país! Nossa missão é construir uma rede forte e acolhedora, onde cada história, negócio e ideia têm seu espaço e apoio. Criamos esta “casa” para conectar, inspirar e impulsionar o empreendedorismo negro de todas as regiões do país”, afirmou.

Nestes 1.825 dias de atuação, mais que capacitar afroempreendedores, a FUNAFRO traçou um mapa das necessidades e dos desafios de negros e negras desenvolverem atividade empreendedora no país. Este diagnóstico balizou o direcionamento da entidade e também foi o ponto de partida para delinear sua atuação política apartidária. Num documento formal – Carta de Compromisso, que será lançada no próximo dia 20, está expressa a necessidade e a importância das três esferas de governo e empresas para criarem ações e políticas que visam combater o racismo, promovendo a inclusão e a igualdade racial, com um conjunto de objetivos e metas a serem alcançados.

E para mostrar a atuação ética e transparente, a diretoria da Funafro divulgou recentemente seu documento Compliance – um conjunto de práticas e procedimentos que asseguram que a instituição está em conformidade com as leis, regulamentos, normas internas e padrões éticos. Com a finalidade de minimizar riscos, promover a ética e a integridade, e proteger a entidade de possíveis sanções ou punições decorrentes de irregularidades.

Balanço das atividades da FUNAFRO

Ao longo de 2024 a FUNAFRO realizou diversas atividades para orientar, estimular o empreendedor (a) negro (a) no Brasil, tais como:

• Participação da “IV Expo Internacional Dia da Consciência Negra 2024”, feira promovida pela Prefeitura de São Paulo, no Anhembi, em nov/2024.

• Promoção do 2º Encontro de Afroempreendedores, realizado na UFCSPA” (Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul), em novembro/2024.

• “Realização do IV Encontro Nacional de Mulheres Negras Empreendedoras e Empresárias”, em Salvador, (Bahia) na sede do Ilê Ayê, em out/2024.

• Criação de 4 Comunidades de Negócios da Funafro, com a participação de empresários das regiões do país.

Em 2023, a FUNAFRO realizou a Oficina de Empreendedorismo e Carreira, atendendo mais de 200 jovens em parceria com o NURAP (Núcleo de Aprendizagem Profissional e Assistência Social- Organização Não Governamental (ONG) – sem fins lucrativos – que existe para capacitar e promover a inclusão social no mercado de trabalho, fundada pelo Rotary Club de São Paulo Brooklin e Rotary Club de São Paulo Morumbi.

Entre os anos de 2020/2021 a FUNAFRO realizou, em parceria com SEBRAE-SP, o 1º EMPRETEC, com duas turmas de Empretecos certificados, curso voltado para os empreendedores negros. Um dos participantes foi o empresário Alexandre Magno, 49 anos, presidente da UESP (União das Escolas de Samba Paulistanas) e proprietário da Proart – Produção Artística- localizada na Zona Leste de São Paulo. A empresa produz e organiza eventos para o setor corporativo e governamental, como shows, pocket show, desfiles de escolas de samba, palestras e workshops.

Formando em Gestão Empresarial pela FATEC e com especialidade em Turismo pela PUC-SP, Magno falou que o curso Empretec foi uma grande imersão e destacou o fato de ser voltado para os empreendedores afros. “A FUNAFRO me possibilitou participar do 1º Empretec voltado para o público negro. Essa parceria com o SEBRAE reuniu somente empreendedores (as) negros e foi muito bom discutir no mesmo patamar, falarmos sobre as mesmas dores, sobre o racismo que nós negros empreendedores enfrentamos. O curso Empretec deu uma ampla visão empresarial. Sai de lá mais fortalecido, transformado porque valoriza muito o empreendedor negro”, afirmou.

Expansão da FUNAFRO

Nesses cinco anos a FUNAFRO, cuja sede é em São Paulo, ampliou seus representantes em outras áreas do país: Rio Grande do Sul (Porto Alegre), Bahia (Salvador) e no Distrito Federal. A entidade tem parcerias institucionais com os poderes públicos no estado de São Paulo. Faz parte do Conselho Municipal da Prefeitura de São Paulo Afroempreendedor. E é patrocinada pela Brazil Foundation que colabora com o instituto por meio do Fundo de Empreendedorismo Negro.

Idealizadores da FUNAFRO

A ideia de criar a entidade partiu de três profissionais liberais negros, bem sucedidos em suas carreiras: Marilene Lima, administradora de empresas e finanças e empresária; Joaquim Xavier, advogado especializado em Direito Empresarial e especialista em Gestão de Pequenos Negócios e Paulo Gonçalves, gestor de negócios, que perceberam, por meio de suas experiências profissionais, as dificuldades que o empreendedor negro enfrenta quando quer abrir seu próprio negócio, diferentemente do que ocorre com pessoas de outras etnias.

FUNAFRO:
Site: www.funafro.com.br
E-mail: eventos@funafro.com.br
Redes sociais: @funafrobrasil
Assessoria de Imprensa: Valéria Cintra
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