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Marília

Marília promove oficina sobre a cultura de paz e pelo fim da violência contra as mulheres nesta sexta, dia 29 de novembro

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Aplicar a cultura de paz significa alicerçar as ações no respeito à diversidade e pluralidade das pessoas

Uma em cada três mulheres sofre violência no mundo, de acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde) e o Brasil é o 5º país com o maior número de feminicídios. A cada seis minutos uma mulher é estuprada, de acordo com a ONU Mulheres, 24% das mulheres a partir de 15 anos são vítimas de violência de gênero. E como se sabe, o feminicídio é uma morte anunciada: começa com a implicância com a roupa curta, o xingamento, o empurrão, o tapa… .

Para enfrentar essa realidade, é preciso promover a prevenção por meio da educação popular feminista, formação e informação, visando à desconstrução de estereótipos discriminatórios e o fortalecimento de mulheres e meninas, para acesso aos direitos. Estes são os principais objetivos da oficina que acontece nesta sexta-feira, dia 29 de novembro, em Marília, com 50 lideranças locais, previamente escolhidas, que atuam em ONGs, movimentos sociais, órgãos públicos e universidades. A oficina acontecerá no período das 9h às 17h30, no Alves Hotel, centro.

As atividades também estão programadas para outras cidades do Estado de São Paulo, como Santo André, Sumaré, Votuporanga e São Paulo, onde será realizado o seminário final reunindo lideranças das demais localidades. Aplicar a cultura de paz significa alicerçar as ações no respeito à diversidade e pluralidade das pessoas, enfrentando a guerra do dia a dia que está retratada na discriminação de classe, gênero e suas identidades, raça, sexo, orientação sexual.

Significa desconstruir as discriminações que determinam o grau de poder e oportunidades das pessoas em sociedade, tendo como principal consequência a violência contra mulheres e meninas. As atividades são uma realização da Associação Mulheres pela Paz, presidida por Clara Charf, hoje com 99 anos, e dirigida por Vera Vieira. O apoio é do Ministério das Mulheres. As imprescindíveis parcerias locais são Abuna ‘oferece proteção, provisão e acolhimento’, Coletivo de Mulheres de Garça, Coletivo de Mulheres Marília, Conselho Municipal de Políticas LGBTI+, Conselho Municipal de Promoção Igualdade Racial de Marília, Conexão Migrante, C.R.I.M. – Coletivo de Resistência Indígena de Marília, Defensoria Pública do Estado de São Paulo, Direitos Humanos Prefeitura de Marília, Diretoria Regional de Ensino de Marília, Famema (Faculdade de Medicina de Marília), Mulheres em Missão, Ministério das Mulheres, NUDHUC (Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania de Marília), NUDISE (Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual na Educação), OAB Marília, Rede Reabilitação Lucy Montoro, Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social de Marília, Secretaria Municipal de Educação de Marília e Sindicato dos Químicos de Marília.

Metas a alcançar

Dentre os impactos esperados, destacam-se: ressignificação das relações sociais de gênero (algo que se modifica ao modificar), por meio da conscientização sobre a existência de vieses inconscientes como impulsionadores da hierarquização entre mulheres e homens com base, principalmente, nas diferenças de sexo, raça, orientação sexual e identidades de gênero; contribuição no processo de quebra do silêncio e da invisibilidade da grave realidade da violência de gênero, com destaque para o feminicídio, levando em conta as principais interseccionalidades; fortalecimento das participantes no processo de prevenção e enfrentamento à violência de gênero; contribuição para o embasamento de políticas públicas relativas à prevenção da violência de gênero; aumento da sensibilidade da mídia e da opinião pública sobre a gravidade da problemática, como consequência das desigualdades de gênero.

Serviço

Oficina ‘Cultura de Paz na Luta contra a Violência às Mulheres e Meninas’
Sexta-feira, 29 de novembro de 2024
Alves Hotel, rua Vinte e Quatro de Dezembro, nº 1236
Das 9h às 17h30

Fotos: Divulgação

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