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Ministro Haddad diz que governo precisa melhorar a comunicação para enfrentar ascensão da extrema direita e alerta: ‘inverno será longo’

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Ministro diz que é preciso combater a disseminação de desinformação e discursos de ódio nas redes sociais, mas que o governo busca uma “saída democrática para o problema”

28 de abril de 2024, 08:54 h

Fernando Haddad (Foto: Diogo Zacarias/MF)

247 – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrenta dificuldades no que diz respeito à comunicação e no combate às fake news e que o governo busca encontrar uma “saída democrática” para coibir a disseminação de desinformação e discursos de ódio nas redes sociais.

“Queremos uma saída democrática para o problema. Não queremos uma saída autoritária. Tem países que adotam saídas autoritárias. Proíbe [o funcionamento das plataformas] e acabou.Nós queremos proteger o indivíduo de uma avalanche de desinformação que ofende a sua reputação e contra a qual ele não tem proteção”, disse Haddad ao jornal Folha de S. Paulo.

“Eu concordo com os críticos que dizem que nós ainda estamos muito analógicos nas redes sociais. O combate às fake news é um problema ainda para nós. Eu às vezes recebo relatório de [publicações em] redes. O grau de desinformação é muito grande”, observou Haddad.

“Nós temos também que calibrar melhor a nossa comunicação, os nossos discursos. Precisamos aprender a lidar com essa ascensão da extrema direita. Será um ciclo longo, um inverno longo. A extrema direita não é episódica. Ela pode até durar pouco no curso da História. Mas às custas de muita destruição às vezes”, disse.

Ainda segundo ele, “quando você tem um partido de centro-esquerda de um lado e um de centro-direita de outro, há paridade de armas. Com a extrema direita não há paridade. Essa que é a verdade. Não tem proteção. Ela usa ferramentas que não são da nossa cultura”.

O ministro também destacou que “o presidente Lula está reconstruindo muita coisa que estava em decomposição. Há um esforço de reorganização do Estado e de políticas públicas que é notável. O Ministério do Meio Ambiente estava liquidado, o da Saúde era negacionista, a Ciência e Tecnologia vivia um descalabro. Há também as instituições. Eu não quero viver em uma ditadura. Talvez tudo isso que estamos fazendo não apareça em um primeiro momento. Mas não é pouco. Não houve propriamente um governo Bolsonaro que nos antecedeu. Ele terceirizou para o Legislativo e não governou”.

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