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Pelo menos 2 milhões de munições foram vendidas irregularmente no Brasil durante o governo Bolsonaro, aponta auditoria do TCU

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Munições foram vendidas a CPFs de menores de 18 anos e até mesmo de pessoas já falecidas

31 de março de 2024, 09:16 h

Bolsonaro e protesto de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro em favor da liberação das armas (Foto: REUTERS/Andressa Anholete | REUTERS/Adriano Machado)

247 – Um relatório de auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) revelou uma situação alarmante: mais de 2 milhões de munições foram vendidas de forma irregular no Brasil durante o governo Jair Bolsonaro (PL). Os dados, provenientes do Sistema de Controle de Venda e Estoque de Munições (Sicovem), utilizado pelo Exército, apontam para uma série de irregularidades que levantam preocupações sobre a segurança pública no país, informa a Folha de S. Paulo.

Uma das descobertas foi o uso de CPFs de menores de 18 anos e até mesmo de pessoas falecidas para adquirir munições. Além disso, houve casos em que as munições foram vendidas sem o devido registro da arma correspondente, enquanto em outros casos, as munições adquiridas não correspondiam aos calibres das armas registradas. Por exemplo, foi possível comprar munição de fuzil 5,56 mm utilizando o documento de uma arma calibre 22.

Foram identificadas 164 vendas a 151 CPFs de menores de 18 anos, além de 6.669 munições destinadas a pessoas falecidas. Outras 30.409 munições foram liberadas para armas que já constavam no sistema como perdidas, roubadas ou furtadas. Além disso, cerca de 267.993 munições foram destinadas a colecionadores e armas de acervo de coleção que, na prática, não podem ser utilizadas para outros fins. Esses dados foram compilados pelo Instituto Sou da Paz.

O Sicovem, sistema utilizado pelo Exército, deveria funcionar como uma ferramenta de controle em tempo real da venda de munições, visando evitar desvios e garantir a segurança pública. No entanto, os dados revelam falhas significativas no sistema, que permitiram essas irregularidades. Implantado em 2007 por força de portaria do Ministério da Defesa, o Sicovem pertence à Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), que detém praticamente o monopólio da venda de munições para uso não militar no país.

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