Todos, de alguma forma conhecem a série do Game of Thrones, e todas as características cénicas se adaptaram a uma época e um “time line” distinto da Idade Média europeia.
Políticas territoriais, casamentos políticos, expansão de territórios e infleuências culturais, foi algumas das situações, que, ainda na atualidade, são padrão da humanidade e do ser humano.
Entre algumas situações da série, era visível os ambientes tensos de negociações ou mesmo o cenário de banquetes familiares, onde todos os personagens tinham a oportunidade de estar juntos, e o elenco participava de intrigas, esquemas e….de vinho!
Uma das personagens, e aparentemente, que estava com mais frequência com uma taça na mão, um dos reflexos de refúgio ou de “bom vivant” da família, era Tyrion Lanister.
E onde se enquadra a questão?
No “time line” da época, existe a questão da produção artesanal de vinhos, e as formas rudimentares da época, onde a qualidade era muito insuficiente, e o vinho saía com uma percentagem de acidez e amargor acima da média.
E o que fazer, para que se tornasse mais agradável?
Era sujeito a uma segunda fermentação, muitas vezes sendo adicionado Mel e Canela, para acertar o grau de acidez e era servido quente.
Come se vê, era uma das formas aceitáveis da sua concepção da época, o que nos remete a algo no Sul do Brasil, que achei muito interessante, o “Quentão”!
Características semelhantes, reflexos da cultura europeia no Brasil, e que nos propõe a “viver” uma cena da série, com Tyrion a fazer nos companhia à mesa, ou a recordar uma rotina que era usual às mesas das grandes casas senhoriais á sombra dos seus estandartes e brasões familiares.
Tyrion Lannister “e o Vinho Quente, por João Carlos Farrapa
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