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Universitária sofre estupro coletivo dentro de boate

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Vídeo registrou estrangeira em boate na Lapa após sair de ‘dark-room’ e denunciar estupro coletivo

Imagens mostram a universitária conversando, aparentemente nervosa, com 2 mulheres e 1 homem, que seria o chefe da segurança. Frequentador que a chamou para o dark-room já foi identificado, e polícia busca possíveis comparsas.
Por Eduardo Pierre, Rafael Nascimento, g1 Rio

05/04/2024 19h52 Atualizado 05/04/2024

Câmeras registram universitária em boate na Lapa

Câmeras de segurança da boate Portal Club, na Lapa, Centro do Rio, gravaram o momento que a estrangeira de 25 anos deixa a boate para denunciar à polícia ter sofrido um estupro coletivo.

Aparentando nervosismo, a jovem leva a mão ao rosto diversas vezes enquanto fala com duas mulheres e com um homem que seria o chefe da segurança da boate. Os quatro caminham até a saída.

Uma das duas mulheres fica na boate e o homem, de branco, acompanha a vítima e outra mulher até a delegacia, junto com um segundo segurança, de preto (veja acima).

Ao menos 5 homens são investigados. O inquérito na Delegacia da Mulher do Centro do Rio de Janeiro (Deam-Centro) referente a esse caso deve ser concluído na semana que vem — uma 2ª mulher também diz ter sido violentada na casa.

O g1 apurou que, pelas imagens das câmeras da boate do último domingo (31), a polícia trabalha com a hipótese de que havia outros 4 abusadores no dark-room, além do frequentador que aparece nos registros levando a universitária para o cubículo. Este já foi identificado.

Interdição
A Portal Club foi interditada na noite desta quinta-feira (4) pela Secretaria Municipal de Ordem Pública do Rio de Janeiro (Seop).

“A medida administrativa foi tomada preventivamente para preservar a segurança e a ordem pública. O local permanecerá fechado até o encerramento das investigações pela polícia”, informou a Seop.

O Corpo de Bombeiros já tinha informado que o local estava irregular, já que não tinha o Certificado de Vistoria Anual (CVA) — que garante a segurança contra incêndio e pânico.

Nesta quarta-feira (3), a Deam do Centro fez uma perícia na casa.

Relembre o caso
Segundo a estrangeira, o estupro coletivo foi no último domingo (31) no dark-room, ou quarto escuro, que fica praticamente vedado da luz. O caso dela foi mostrado pelo RJ1 na quarta-feira (3).

Ela já deixou o país e divulgou uma carta. “Estou de volta em casa e só quero descansar e esquecer. Não sei se haverá justiça ou não. Espero que a minha história ajude outras mulheres que passaram pela mesma coisa a serem encorajadas a falar, que saibam que não estão sozinhas.”

Na carta, a universitária também esclarece que foi levada por um rapaz que conheceu na festa para o quarto escuro. Ela afirma que achava que estava indo para uma outra pista de dança. Nesse espaço, ela conta que foi violentada por outros homens.

A estrangeira chegou a falar que perdeu a consciência durante o abuso.

Universitária estrangeira denuncia que foi vítima de estupro coletivo em boate da Lapa

Outro caso
Com a repercussão do caso, outra mulher afirmou ter sido violentada na boate, desta vez em novembro do ano passado.

“Eu fui assistir um grupo de pagode, que eu conhecia. E, neste dia, tinha um open-bar, e eu bebi normalmente. Quando eu fui ao banheiro não me senti bem, tonta e não me lembro mais do que aconteceu. Desse não lembrar o que aconteceu, eu acordei no quarto preto, com um homem na minha frente, um homem do meu lado sem calça”, conta a mulher.

“Quando eu fui urinar, saíram algumas coisas pelas minhas partes, um líquido pelas minhas partes. Só que assim que eu saí, veio uma funcionária e perguntou: ‘Você sabe onde você estava?’. Não, não sei. ‘Você estava num dark-room’. Mas eu nunca entraria no dark room.”

Mais uma mulher denuncia ter sido vítima de estupro em boate na Lapa

Casa pede punição
Em nota, a boate Portal Club disse que repudia veementemente o crime e que nunca irá apoiar qualquer tipo de intolerância, opressão ou violência contra as mulheres.

A casa de shows ainda disse que está comprometida com a investigação e que deseja que os responsáveis sejam “devidamente punidos”.

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